quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Imperialismo Estadunidense na América Latina

Entre a segunda metade e o final do século XIX alguns países passaram por um acelerado processo de industrialização. Na Europa podemos destacar a França, a Alemanha e a Itália. Lembrando que a Inglaterra já tinha se industrializado ainda no século XVIII, com a 1a Revolução Industrial. Na Ásia, o Japão conheceu uma intensa industrialização. No continente americano, os EUA, especialmente após o final da Guerra Civil, sua economia conheceu grandes transformações a partir do desenvolvimento industrial. 
Para sustentar o processo de industrialização, os governos estadunidenses implementaram políticas internas e também externas ao território nacional. Internamente, ocorreu a "marcha para o este". A expansão territorial para o Oeste, a partir da tomada de territórios do México e dos povos indígenas, foi importante para configurar uma organização espacial articulada às necessidades da indústria nascente. As grandes ferrovias cortando os EUA em diversas direções proporcionaram, de um lado, a formação de um mercado consumidor nacional e, de outro, acesso facilitado de matérias-primas por parte da indústria. 
Em relação a política externa, algumas décadas a após sua independência da Inglaterra, foi formulada a chamada Doutrina Monroe (1823), pelo então presidente James Monroe (1817-1825). Essa Doutrina expressava uma posição dos EUA contrária aos interesses dos países Europeus sobre os países da América Latina. Ao mesmo tempo em que a Doutrina Monroe desestimulou novas investidas europeias na América Latina, com o passar do tempo, os governos estadunidenses foram implementando políticas intervencionistas (incluindo militares) em países do Caribe e da América Latina, de acordo com seu interesse nos séculos XIX e XX. 



Abaixo, segue uma matéria da Folha de São Paulo sobre a última intervenção (direta) militar em um país da América Latina. No caso, foi na Panamá, em 1989. Além disso, tem uma relação das principais intervenções dos EUA na América Latina nos séculos XIX e XX. 

https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/02/ultima-intervencao-dos-eua-na-america-latina-matou-centenas-e-usou-rock-como-arma.shtml

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