terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

A África e os efeitos da Conferência de Berlim

"O destino dos africanos começou a ser traçado há 133 anos, quando, a 26 de Fevereiro de 1885, 14 antigas potências europeias reuniram-se em Berlim (Alemanha), para resolver os conflitos territoriais engendrados pelas suas actividades na bacia do Congo.
Tudo começou quando Portugal, temendo perder os territórios ocupados em África, em benefício de outras potências, propôs uma conferência com o propósito de resolver, pacificamente, os diferendos que opunham as ex-colónias e os povos dominados de África.
A ideia foi aproveitada pelo antigo chanceler alemão, Otton Von Bismark, que a retomou e consultou as outras potências, antes de convocar-se a Conferência de Berlim.
O encontro decorreu de 15 de Novembro de 1884 a 26 de Fevereiro de 1885 e envolveu 15 países: Alemanha, Império Austro-Húngaro, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos da América, França, Itália, Países Baixos, Portugal, Inglaterra, Rússia, Suécia e Noruega."
Leia matéria completa: http://www.angop.ao/angola/pt_pt/noticias/politica/2018/4/21/Africa-efeitos-Conferencia-Berlim,28b60855-6c13-45b7-98f8-b1e3443059c2.html  
Essa matéria foi elaborada por Agência Angola Press. 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Imperialismo Estadunidense na América Latina

Entre a segunda metade e o final do século XIX alguns países passaram por um acelerado processo de industrialização. Na Europa podemos destacar a França, a Alemanha e a Itália. Lembrando que a Inglaterra já tinha se industrializado ainda no século XVIII, com a 1a Revolução Industrial. Na Ásia, o Japão conheceu uma intensa industrialização. No continente americano, os EUA, especialmente após o final da Guerra Civil, sua economia conheceu grandes transformações a partir do desenvolvimento industrial. 
Para sustentar o processo de industrialização, os governos estadunidenses implementaram políticas internas e também externas ao território nacional. Internamente, ocorreu a "marcha para o este". A expansão territorial para o Oeste, a partir da tomada de territórios do México e dos povos indígenas, foi importante para configurar uma organização espacial articulada às necessidades da indústria nascente. As grandes ferrovias cortando os EUA em diversas direções proporcionaram, de um lado, a formação de um mercado consumidor nacional e, de outro, acesso facilitado de matérias-primas por parte da indústria. 
Em relação a política externa, algumas décadas a após sua independência da Inglaterra, foi formulada a chamada Doutrina Monroe (1823), pelo então presidente James Monroe (1817-1825). Essa Doutrina expressava uma posição dos EUA contrária aos interesses dos países Europeus sobre os países da América Latina. Ao mesmo tempo em que a Doutrina Monroe desestimulou novas investidas europeias na América Latina, com o passar do tempo, os governos estadunidenses foram implementando políticas intervencionistas (incluindo militares) em países do Caribe e da América Latina, de acordo com seu interesse nos séculos XIX e XX. 



Abaixo, segue uma matéria da Folha de São Paulo sobre a última intervenção (direta) militar em um país da América Latina. No caso, foi na Panamá, em 1989. Além disso, tem uma relação das principais intervenções dos EUA na América Latina nos séculos XIX e XX. 

https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/02/ultima-intervencao-dos-eua-na-america-latina-matou-centenas-e-usou-rock-como-arma.shtml

10 fatos sobre o neocolonialismo na África

Com o desenvolvimento industrial das potências europeias no final do século XIX, as burguesias nacionais necessitavam ampliar os mercados de consumidores, de força de trabalho e de matérias-primas. Uma solução encontrada foi um processo de expansão territorial das grandes potências (Imperialismo) em direção a África e Ásia, a partir do chamado neocolonismo.  
No link abaixo, encontra-se 10 fatos sobre esse processo histórico tão importante para a geografia do passado e do presente. 

https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/10-fatos-que-voce-precisa-saber-sobre-o-neocolonialismo-na-africa/

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Brasil tem 7,7 milhões de deslocados internos

O Observatório de Migrações Forçadas do Instituto Igarapé proporcionar um "Raio-X" da questão dos deslocados internos no Brasil desde do ano 2000. É possível encontrar dados sobre a quantidade de deslocados e também suas causas como "Desenvolvimento" (implantação de empreendimentos como Usinas Hidrelétricas, Ferrovias, Portos etc) e "Desastres" (deslizamentos, enxurradas, estiagens etc).  

"A cada segundo, uma pessoa em é forçada a abandonar sua casa em algum lugar do planeta. Cerca de 22 milhões são refugiados. E um número ainda maior – cerca de 36 milhões – migram dentro de seu próprio país. Esses deslocados internos são obrigados a se mudar em razão da violência, obras de desenvolvimento ou desastres naturais.
Em uma análise inédita, o Instituto Igarapé reuniu os números do fenômeno no Brasil. Observatório de Migrações Forçadas, lançado pelo instituto este mês, é uma plataforma interativa de visualização de dados que reúne pela primeira vez, diferentes bancos de dados sobre o tema no país, onde o problema tem pouca visibilidade.
A dimensão do deslocamento de população no Brasil é estarrecedora: 7,7 milhões de pessoas foram forçadas a deixar suas casas entre 2000 e 2017 – ou seja, uma pessoa por minuto. A maioria das pessoas deslocadas – cerca de 6 milhões – foi obrigada a se mudar devido a desastres, como inundações e deslizamentos de terra. Obras de infraestrutura, como barragens hidrelétricas e estradas, provocaram o deslocamento de quase 1,3 milhão de pessoas no país. Os números de deslocados em razão de violência
“Nos surpreendeu descobrir quão pouco se sabe sobre o fenômeno da migração forçada no país – e o quão pouco o governo responde a ele”, disse Robert Muggah ao The GuardianO Observatório também foi tema de uma série especial da Folha de S. Paulo, A Natureza do Desastre“, e de matérias no Nexo, na TV Band, entre outros veículos."

Para acessar a plataforma clique aqui: https://migracoes.igarape.org.br/


Refugiados ou imigrantes? Entenda diferenças entre venezuelanos e outros estrangeiros que chegam ao país




Débora Fogliatto

O sul do Brasil tem recebido, há cerca de cinco anos, uma grande leva de imigrantes vindos principalmente do Haiti e de países africanos. Inicialmente, estes estrangeiros chegavam ao país solicitando refúgio, mesmo que não se enquadrassem, segundo as leis nacionais e internacionais, em tal condição. Já os venezuelanos que têm cruzado a fronteira nos últimos meses contam com esse status, o mesmo concedido aos sírios que fogem da guerra em seu país e aos palestinos que escapam do conflito étnico em sua terra natal. O que, então, garante essa classificação?
O refúgio tem diretrizes globais definidas e é regulado pela entidade internacional ACNUR – Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. A instituição lançou uma campanha internacional pedindo ajuda para os venezuelanos, ressaltando que mais de 1,5 milhão de mulheres, homens e crianças vulneráveis foram obrigados a deixar suas casas. “A cada dia, milhares de pessoas são obrigadas a fugir da Venezuela em busca de assistência humanitária e proteção internacional. A situação instável, falta de alimentos e remédios, e a violência estão fazendo com que essas pessoas não tenham outra alternativa a não ser deixar tudo para trás”.
Leia matéria completa: 
https://www.sul21.com.br/ultimas-noticias/geral/2018/09/refugiados-ou-imigrantes-entenda-diferencas-entre-venezuelanos-e-outros-estrangeiros-que-chegam-ao-pais/

terça-feira, 10 de abril de 2018

Jogo para encontrar países, principais rios, cordilheiras etc.

Nós sabemos que a geografia não se resume em saber onde se localiza determinado país ou decorarmos os nomes dos principais rios do planeta Terra.  Porém, não deixa de ser relevante para o raciocínio geográfico sabermos ou termos uma noção de localização dos países, principais cordilheiras, rios, entre outros fenômenos geográficos. 
Nesse sentido, segue o link do site Lizardpoint. Nele podemos encontrar um jogo interativo para localizar fenômenos geográficos. 

https://lizardpoint.com/geography/

Espero que gostem e se divertam. 



quarta-feira, 4 de abril de 2018

Glossário Geológico


No estudo sobre a natureza do Planeta Terra são utilizados diversos conceitos, ou seja, termos que explicam determinados fenômenos ou processos. Por exemplo, conceito Aluvião: designação genérica que engloba os depósitos de origem fluvial ou lacustre, constituídos de cascalhos, areias, siltes e argilas das planícies de inundação e do sopé dos montes e das escarpas (sin.: alúvio).
No site do Instituto de Terras, Cartografia e Geologia do Paraná possui um rico Glossário com conceitos que utilizamos em nossas aulas de geografia, especialmente, em relação a dinâmica natural do espaço geográfico como crosta terrestre, tipos de rochas, minerais, relevo, biomas etc. 

http://www.mineropar.pr.gov.br/modules/glossario/conteudo.php

Boa pesquisa!