quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Parabolicamará: mundo reduz e o mercado global se consolida

Parabolicamará

Gilberto Gil

Antes mundo era pequeno
Porque Terra era grande
Hoje mundo é muito grande
Porque Terra é pequena
Do tamanho da antena
Parabolicamará

Ê volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará

Antes longe era distante
Perto só quando dava
Quando muito ali defronte
E o horizonte acabava
Hoje lá trás dos montes
dendê em casa camará

Ê volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará

De jangada leva uma eternidade
De saveiro leva uma encarnação
Pela onda luminosa
Leva o tempo de um raio
Tempo que levava Rosa
Pra aprumar o balaio
Quando sentia
Que o balaio ía escorregar

Ê volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará
Esse tempo nunca passa

Não é de ontem nem de hoje
Mora no som da cabaça
Nem tá preso nem foge
No instante que tange o berimbau
Meu camará

Ê volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará

De jangada leva uma
eternidade
De saveiro leva uma encarnação
De avião o tempo de uma saudade
Esse tempo não tem rédea
Vem nas asas do vento
O momento da tragédia
Chico Ferreira e Bento
Só souberam na hora do destino Apresentar

Ê volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará

Expansão das multinacionais brasileiras




segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Segundo uma pesquisa divulgada pela Fundação Dom Cabral, as multinacionais brasileiras continuam a avançar ao redor do mundo. Neste novo estudo, a novidade é a entrada das empresas em novos territórios africanos. Este é o caso de Cabo Verde, alvo da política externa brasileira desde o governo de Luís Inácio Lula da Silva.
Nos últimos anos, o mundo assistiu à internacionalização de empresas brasileiras. As multinacionais do Brasil estão expandindo seus negócios pautados em um novo direcionamento da política externa do governo brasileiro que - pode-se dizer - estabeleceu um vínculo entre a diplomacia e os empresários nacionais. O processo de internacionalização das multinacionais está amparado na criação de linhas de crédito oferecidas pelo governo Federal para financiar os investimentos no exterior.
No final do mês de agosto, a escola de negócios Fundação Dom Cabral (FDC) divulgou o Ranking das Multinacionais Brasileiras - 2013. A oitava edição do levantamento organizada pela FDC, que consistiu em uma investigação com 63 multinacionais brasileiras, mostra que a intenção das empresas é a de expandir seus negócios para a América do Sul, Canadá, Sudeste Asiático, China e Rússia. Mas, por outro lado, o estudo identificou que as multinacionais expandiram, em 2012, suas operações na África, sobretudo na Tunísia, Marrocos, Gana e Cabo Verde.
(...)
Leia matéria na integra: http://www.oplop.uff.br/boletim/2715/cabo-verde-transforma-se-em-novo-destino-de-multinacionais-brasileiras
Desde 2003 o Brasil passou a implementar uma política externa que visava, de um lado, proporcionar mais autonomia ao país em relação aos polos econômicos tradicionais (EUA, União Europeia e Japão) e, de outro, se aproximar dos países do Sul, ou seja, da América Latina, África e Ásia. Esta mudança de postura na política externa, na verdade, tem servido de plataforma para os investimentos de empresas brasileiras em tais regiões. Nos últimos anos os investimentos das chamadas multinacionais brasileiras cresceram bastante no exterior, com destaque para corporações como a Petrobras, VALE, Camargo Correa, Itaú, etc. A matéria acima mostra o crescimento da atuação das empresas nacionais no continente africano.